JME Informática participa da Jornada Hospitalar da Beneficência Portuguesa de Pelotas

Nos dias 9 e 10 de outubro, a JME Informática participou da Jornada Hospitalar da Beneficência Portuguesa de Pelotas, um dos mais importantes encontros regionais sobre inovação e tecnologia em saúde. A empresa teve a honra de patrocinar o Simpósio de Tecnologia e Inovação, reforçando seu compromisso em fomentar o avanço digital e a transformação inteligente nos hospitais brasileiros.

O evento reuniu profissionais, gestores e especialistas da área hospitalar para discutir tendências, desafios e soluções práticas que vêm moldando o futuro da saúde. Durante os dois dias de programação, foram realizadas palestras e painéis de alto nível, com abordagens técnicas e estratégicas sobre gestão, tecnologia e inteligência artificial aplicada ao setor.

Um dos momentos de destaque foi a participação de Jorge Branco, CEO da JME, no painel “A Transformação e os Desafios na Área da Saúde com a IA”, que promoveu um debate sobre as barreiras tecnológicas, regulatórias e culturais para adoção da inteligência artificial em hospitais, além de apresentar casos reais de sucesso e perspectivas para o futuro próximo.

Segundo Jorge Branco, “a inteligência artificial está se consolidando como um dos pilares da nova gestão hospitalar, contribuindo para decisões mais rápidas, assertivas e centradas no paciente. O desafio está em transformar dados em conhecimento e conhecimento em ações concretas que melhorem a assistência e a eficiência operacional”.

A presença da JME na Jornada reafirma sua posição como referência em tecnologia hospitalar, sempre comprometida em oferecer soluções inovadoras e seguras que unem gestão, inteligência e cuidado com o paciente.

Consaúde 2025 marca avanço da JME rumo à transformação digital da saúde

O Consaúde 2025 foi um marco para a trajetória da JME Informática. Durante três dias intensos, o evento reuniu inovação, conexões estratégicas e avanços significativos no caminho da transformação digital dos hospitais brasileiros.

Um dos destaques foi a formalização da aliança entre a JME Informática e a Liquid, consolidando o lançamento do NEXUS.DOC – solução que permitirá aos hospitais se tornarem 100% digitais, eliminando o papel e elevando a segurança e a eficiência dos processos assistenciais e administrativos.

Além do lançamento, o evento proporcionou encontros valiosos: recebemos clientes, celebramos novos contratos e abrimos portas para futuras parcerias que irão fortalecer ainda mais o ecossistema da saúde digital.

A presença da Secretária Estadual da Saúde, Arita Bergmann, trouxe ainda mais relevância ao encontro. Na ocasião, nosso CTO, Marco Gutler, apresentou a total integração do sistema da JME com a regulação do Estado, demonstrando a capacidade da plataforma em apoiar políticas públicas de saúde e ampliar a conectividade entre hospitais e gestores.

A JME agradece a todos que prestigiaram o evento, bem como às equipes da JME e da Liquid pelo empenho e dedicação. Seguimos juntos, levando tecnologia que faz a diferença para hospitais, profissionais de saúde e pacientes em todo o Brasil.

JME lança a versão NEXUS do seu sistema de gestão hospitalar

 

A JME Informática tem o orgulho de anunciar o lançamento da versão NEXUS do seu sistema de gestão hospitalar SIS.HOS. Fruto de anos de experiência, inovação e proximidade com os hospitais, o NEXUS representa um salto tecnológico na forma de integrar processos assistenciais, administrativos e estratégicos.

Com uma arquitetura moderna e flexível, o NEXUS foi projetado para atender hospitais de todos os portes, conectando em tempo real setores como pronto-atendimento, internação, centro cirúrgico, ambulatório, laboratório, faturamento, custos, suprimentos e gestão de pessoas. O resultado é um ecossistema unificado que promove eficiência, segurança e agilidade no cuidado ao paciente e na administração hospitalar.

Principais diferenciais do NEXUS

  • Dashboard inteligente com IA: visão analítica e preditiva dos indicadores assistenciais e financeiros, apoiando gestores na tomada de decisão.
  • Paperless Compliance: integração com GED e assinatura digital, eliminando o uso de papel e atendendo exigências legais.
  • ONA e Acreditações: ferramentas que auxiliam hospitais no cumprimento dos requisitos de certificações nacionais e internacionais de qualidade.
  • Acesso rápido e intuitivo: novo layout, barra de navegação simplificada e usabilidade aprimorada para maior produtividade das equipes.
  • Segurança avançada: registros imutáveis no prontuário eletrônico do paciente (PEP), trilhas de auditoria completas e conformidade com a LGPD.
  • Comunidade JME: espaço colaborativo para troca de experiências, boas práticas e evolução contínua da plataforma.

Um sistema para o futuro da saúde

O NEXUS não é apenas uma nova versão do sistema, mas uma verdadeira plataforma de transformação digital para hospitais. Seu objetivo é apoiar instituições na busca pela sustentabilidade, qualidade assistencial e satisfação dos pacientes, oferecendo recursos tecnológicos alinhados às demandas atuais e futuras da saúde.

Com o NEXUS, a JME reafirma seu compromisso em transformar dados em inteligência, processos em eficiência e gestão em resultados, contribuindo para um sistema de saúde mais ágil, integrado e humano.

Inteligência Artificial na Saúde: Aliada ou Substituta?

Introdução

O avanço da Inteligência Artificial (IA) na área da saúde tem despertado debates intensos e, por vezes, polarizados. A dúvida que paira sobre muitos profissionais e gestores hospitalares é: a IA irá substituir o médico? Essa pergunta, embora válida, precisa ser contextualizada dentro do cenário real de aplicação das tecnologias na prática assistencial e administrativa. É fundamental compreender que a IA, quando corretamente inserida nos fluxos hospitalares, atua como um recurso de apoio, ampliando a capacidade de análise, otimizando processos e provendo informações em tempo hábil para decisões clínicas mais assertivas.

Uma analogia interessante é comparar a IA ao surgimento da calculadora. Quando foi inventada, muitos temiam que os profissionais de contabilidade se tornassem obsoletos. No entanto, o que ocorreu foi justamente o oposto: a calculadora potencializou a produtividade, minimizou erros e abriu espaço para que os profissionais pudessem focar em atividades analíticas e estratégicas de maior valor. Da mesma forma, a IA não busca substituir o médico, mas sim ser sua calculadora inteligente.

O Papel da IA na Saúde: Potencialização, Não Substituição

A IA aplicada à saúde tem múltiplas vertentes: desde a análise preditiva de riscos, passando pela interpretação de exames por imagem, até o suporte à decisão clínica em tempo real. A tecnologia é capaz de processar, em segundos, volumes de dados que um ser humano levaria dias para analisar. Contudo, a interpretação final, o julgamento clínico e a empatia no cuidado permanecem exclusivamente humanos.

Os sistemas de IA funcionam como grandes copilotos, oferecendo sugestões, probabilidades diagnósticas e alertas sobre possíveis eventos adversos. Cabe ao médico validar, adaptar e aplicar essas informações ao contexto individual de cada paciente. Portanto, afirmar que a IA substituirá o médico é uma leitura simplista e equivocada. O que de fato ocorrerá é uma redefinição do papel do profissional, que precisará desenvolver competências digitais e interpretar dados com senso crítico.

Profissionais que Usam IA x Profissionais que Não Usam

O diferencial competitivo na saúde não será entre humanos e máquinas, mas entre profissionais que utilizam IA e aqueles que optam por ignorá-la. A tendência é que os médicos e profissionais de saúde que incorporarem as ferramentas baseadas em IA terão uma performance superior, com diagnósticos mais precoces, tratamentos mais personalizados e decisões mais embasadas.

Uma pesquisa publicada no Journal of the American Medical Association (JAMA) demonstrou que algoritmos baseados em IA apresentaram desempenho igual ou superior ao de especialistas na detecção de algumas patologias, como o câncer de pele e a retinopatia diabética. Entretanto, os melhores resultados foram obtidos quando a IA foi utilizada como apoio ao julgamento clínico humano, e não como substituição.

Essa dinâmica pode ser ilustrada com o exemplo da navegação por GPS. O motorista continua responsável pela condução do veículo, mas o GPS fornece rotas alternativas, avisa sobre congestionamentos e otimiza o trajeto. O motorista que utiliza o GPS toma decisões mais rápidas e com menor margem de erro. Assim será a jornada do profissional de saúde que integra a IA ao seu dia a dia.

O Desafio Ético e a Necessidade de Regulamentação

O crescimento da IA na saúde também impõe desafios éticos e regulatórios. É essencial garantir que os algoritmos sejam transparentes, auditáveis e livres de vieses que possam comprometer a equidade no atendimento. O uso responsável da IA deve estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), preservando a privacidade e a confidencialidade das informações dos pacientes.

Além disso, é imprescindível que os profissionais estejam capacitados para compreender os limites da IA. O ceticismo saudável e a revisão crítica continuarão sendo pilares para que a tecnologia atue como aliada e não como ameaça.

Analise final

A Inteligência Artificial representa uma das maiores evoluções tecnológicas da história da medicina, não como substituta do profissional, mas como ferramenta de amplificação da capacidade humana. O médico que alia sua expertise clínica ao suporte da IA estará melhor preparado para oferecer um cuidado mais seguro, eficiente e personalizado.

Diante deste cenário, os profissionais que resistirem ao uso da IA tenderão a ser preteridos em relação aqueles que a utilizam de forma ética e estratégica. O futuro da saúde tendo a ser construído por essa nova geração de profissionais que saberá combinar conhecimento, empatia e tecnologia.

Em última análise, a IA não substituirá o médico, mas o médico que usa IA poderá substituir o que não a utiliza.

HIS: sustentação contínua e responsabilidades compartilhadas

A adoção de um sistema de informação hospitalar (HIS) é, sem dúvida, um marco na jornada de transformação digital de instituições de saúde. Entretanto, o verdadeiro desafio não está apenas na implementação inicial, mas na sustentação contínua dos processos, na aderência dos usuários e na capacidade institucional de manter vivo o projeto ao longo do tempo. A eficácia de um HIS está diretamente relacionada à maturidade da organização, à sua cultura de gestão e à forma como ela lida com mudanças, pessoas e processos.

  1. O impacto do turnover na gestão hospitalar

Nos hospitais brasileiros, o turnover não é apenas uma preocupação do setor de recursos humanos — é um fator estrutural que impacta diretamente a qualidade do uso do HIS. Profissionais entram e saem da organização com frequência, levando consigo o conhecimento sobre o funcionamento do sistema e os processos que o sustentam. A descontinuidade no uso das funcionalidades e a reconfiguração informal de rotinas geram distorções que se acumulam ao longo do tempo.

Segundo a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), a média geral de turnover no setor hospitalar privado ultrapassa 20% ao ano, e em cargos técnicos pode ser ainda maior. Esse número, quando aplicado a uma instituição com centenas ou milhares de colaboradores, representa um desafio considerável de gestão do conhecimento.

Implicações práticas:

  • Novos colaboradores frequentemente são treinados por colegas que já perderam o domínio correto dos processos, gerando um efeito de “telefone sem fio”.
  • O HIS, inicialmente parametrizado para refletir boas práticas, passa a ser subutilizado ou distorcido por desconhecimento das equipes.
  • A cultura de adaptação informal substitui a governança de processos estruturada.
  1. Governança de processos: a ausência silenciosa

Em muitos hospitais, após a implantação do HIS, há uma tendência natural de tratar o sistema como algo “resolvido”. A equipe volta o foco para outras demandas e não há continuidade nos fóruns de decisão, nem atualização dos processos frente às mudanças no dia a dia da instituição.

A ausência de uma governança institucional específica para a gestão do HIS— com papéis, responsabilidades e rotinas definidas — leva à perda gradual da sincronia entre os processos reais e os registrados no sistema.

Boas práticas recomendadas:

  • Criação de um Comitê Gestor de Sistemas, com representantes de áreas assistenciais, administrativas e de TI da instituição.
  • Estabelecimento de uma agenda fixa de revisão de processos, validação de indicadores e propostas de melhoria.
  • Mapeamento e reavaliação dos fluxos operacionais a cada modificação relevante na rotina hospitalar.
  1. Cultura digital e resistência à mudança

A transformação digital no setor da saúde não é apenas uma questão de adquirir sistemas, mas de transformar a forma como os profissionais compreendem e usam a informação. A cultura analógica, ainda presente em muitos hospitais, resiste ao uso de sistemas de informação, preferindo anotações manuais, controles paralelos e decisões baseadas na experiência individual.

Esse comportamento reduz drasticamente a eficácia do HIS, já que o sistema depende de dados estruturados, consistentes e registrados em tempo hábil para gerar resultados confiáveis.

Segundo o estudo da HIMSS (Healthcare Information and Management Systems Society), mais de 65% dos hospitais na América Latina ainda operam com baixa maturidade digital, especialmente nas áreas assistenciais, onde o HIS é frequentemente subutilizado ou visto como um “mal necessário”.

Soluções possíveis:

  • Implantar programas de mudança cultural e comunicação interna que mostrem o impacto positivo do HIS nos resultados assistenciais.
  • Criar incentivos para o uso correto do sistema, como indicadores de performance atrelados à adesão dos processos no HIS.
  • Valorizar líderes clínicos e administrativos que atuem como embaixadores da transformação digital.
  1. Capacitação contínua e educação corporativa

É comum que, durante a implementação do HIS, sejam realizados treinamentos intensivos. Porém, com o tempo, esses esforços não são mantidos, e novos colaboradores entram sem receber capacitação formal. A educação passa a ser informal, baseada em tentativa e erro ou na transmissão oral, o que compromete a padronização dos processos e o uso pleno do sistema.

Recomenda-se a adoção de trilhas de aprendizagem contínuas, com conteúdos modulares, acessíveis digitalmente, e alinhadas aos diferentes perfis de usuários. Ferramentas como plataformas EAD, microlearning e vídeos curtos podem ser extremamente eficazes nesse contexto.

Além disso, é essencial que o hospital institua uma política de requalificação periódica e que o fornecedor do HIS atue como parceiro nesse processo, oferecendo conteúdos atualizados e suporte ativo à capacitação com tutoriais, manuais e ambientes de educativos.

  1. A tecnologia como reflexo da maturidade institucional

É importante compreender que o HIS, por mais robusto que seja, não substitui a necessidade de uma gestão madura, com processos claros e bem definidos. A tecnologia potencializa a organização que a utiliza, mas também evidencia suas fragilidades.

Se o hospital não possui uma cultura de registro, de análise de dados e de responsabilização por resultados, o HIS se torna apenas um repositório burocrático, sem impacto real na tomada de decisão.

Indicadores comuns de má utilização do HIS:

  • Relatórios inconsistentes, gerando decisões inseguras.
  • Duplicidade de controles manuais e digitais.
  • Subutilização de módulos e funcionalidades.
  • Alto volume de chamados de suporte para dúvidas operacionais básicas.

Conclusão

O HIS hospitalar deve ser entendido como uma plataforma estratégica de apoio à gestão, e não apenas como uma ferramenta técnica. Sua eficácia está diretamente ligada à forma como o hospital conduz sua governança, capacita seus profissionais e estrutura seus processos internos.

A sustentabilidade do uso do sistema exige um compromisso institucional contínuo, com responsabilidades bem definidas entre hospital e fornecedor. Quando esse alinhamento acontece, o HIS não apenas organiza o cotidiano da operação, mas se torna um alicerce para a melhoria contínua, a eficiência assistencial e a tomada de decisões baseada em dados concretos.

 

O Impacto do Prontuário Eletrônico do Paciente na Gestão Hospitalar

A evolução tecnológica tem transformado profundamente a área da saúde, e a área assistencial  tem sido diretamente impactada por essas mudanças. Uma das inovações mais relevantes é o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), que substitui os registros em papel e traz uma abordagem mais eficiente e segura para a documentação e gestão das informações clínicas.

O Papel do Prontuário Eletrônico

O registro de informações sobre o paciente é uma atividade essencial para o corpo clínico. O PEP permite um acesso rápido e preciso ao histórico do paciente, garantindo que a equipe assistencial tenha todas as informações necessárias para uma tomada de decisão mais assertiva. Isso reduz erros, melhora a qualidade do atendimento e facilita a continuidade do cuidado entre turnos e equipes.

Dentre os principais benefícios, destacam-se:

  • Maior segurança no registro de informações: elimina-se o risco de ilegibilidade e extravio de documentos.
  • Acesso remoto e em tempo real: profissionais podem consultar e atualizar informações de qualquer local autorizado.
  • Automatização de processos: checagem de prescrições, alertas de interação medicamentosa e acompanhamento de sinais vitais são facilitados.
  • Melhoria na gestão do tempo: menos tempo preenchendo documentos e mais foco na assistência ao paciente.

A Inovação no Prontuário Eletrônico da JME

A JME Informática em seu sistema de gestão hospitalar, que inclui um Prontuário Eletrônico completo, proporciona aos profissionais de saúde uma plataforma integrada para acesso e registro de dados.

Entre os diferenciais do sistema da JME Informática, destacam-se:

  • Interface intuitiva: adaptável às necessidades dos diferentes setores do hospital.
  • Indicadores inteligentes: fornece indicadores baseados nas escalas de enfermagem e médicas, com alertas sobre situações de risco
  • IA: inteligência artificial para análise de tendências e apoio às decisões clínicas.
  • Integração com dispositivos e sistemas de monitoramento: agiliza a coleta e análise de dados dos pacientes.
  • Segurança e conformidade com LGPD: garantindo a privacidade e integridade das informações.

A Inteligência Artificial como Aliada na Assistência

A inteligência artificial (IA) tem um papel crescente na assistência à saúde, e o PEP da JME Informática em sua versão 5, incorpora essa tecnologia para apoiar os profissionais médicos. A IA analisa dados em tempo real, gera alertas para condições de risco e sugere condutas baseadas em padrões clínicos, contribuindo para um atendimento mais preciso e eficaz.

Desafios na Implementação do PEP

Apesar dos inúmeros benefícios, a implementação do Prontuário Eletrônico ainda enfrenta desafios, tais como:

  • Resistência à mudança: alguns profissionais podem ter dificuldades na transição do papel para o digital.
  • Capacitação e treinamento: a adoção de um sistema eletrônico exige treinamento contínuo para garantir uso eficaz.
  • Infraestrutura tecnológica: é necessário investir em equipamentos, conectividade e suporte para garantir pleno funcionamento.

Conclusão

A implementação do Prontuário Eletrônico do Paciente representa um avanço significativo na gestão hospitalar e na prática assistencial. A tecnologia melhora a segurança do paciente, otimiza processos e proporciona um suporte fundamental para a tomada de decisão clínica. Soluções inovadoras, como as desenvolvidas pela JME Informática, mostram que a evolução digital na saúde é um caminho sem volta, trazendo benefícios tanto para os profissionais quanto para os pacientes.

 

Acreditação Hospitalar: Desafios, Resultados e o Papel dos Sistemas de Gestão Hospitalar (HIS)

A acreditação hospitalar é um processo estruturado de avaliação que certifica a qualidade e segurança da assistência médica oferecida por uma instituição de saúde. Seu objetivo é elevar os padrões de atendimento, garantir melhores resultados clínicos e aprimorar a eficiência operacional dos hospitais. No Brasil, a Organização Nacional de Acreditação (ONA) é uma das principais certificadoras, enquanto, internacionalmente, modelos como o QMENTUM e a Joint Commission International (JCI) são amplamente adotados.

Desafios na Implementação das Certificações

A busca pela acreditação hospitalar impõe diversos desafios às instituições de saúde. Entre os principais obstáculos, destacam-se:

  1. Mudança Cultural: A certificação exige um engajamento coletivo, desde a alta gestão até os profissionais assistenciais e administrativos. Muitas vezes, é necessário promover uma mudança na cultura organizacional para que as práticas de qualidade e segurança sejam incorporadas à rotina.
  2. Padronização de Processos: A implementação de protocolos assistenciais e administrativos rigorosos é essencial para cumprir os requisitos das certificações. Isso pode exigir revisões e ajustes nos fluxos de trabalho, demandando tempo e esforço.
  3. Gestão de Indicadores: A acreditação exige que hospitais monitorem continuamente seus indicadores de desempenho e qualidade. A coleta e análise de dados são desafios críticos para garantir melhorias constantes.
  4. Investimento Financeiro e Tecnológico: O processo de acreditação pode requerer investimentos em infraestrutura, capacitação profissional e tecnologia para garantir que todos os requisitos sejam atendidos de forma eficiente.

Resultados da Acreditação Hospitalar

Os hospitais que conquistam certificações de acreditação colhem benefícios significativos, tanto na qualidade do atendimento quanto na gestão operacional. Entre os principais ganhos, podemos destacar:

  • Melhoria na Segurança do Paciente: A adoção de protocolos rigorosos reduz erros médicos, eventos adversos e infecções hospitalares.
  • Maior Eficiência Operacional: A padronização de processos reduz desperdícios e melhora a utilização dos recursos.
  • Reconhecimento e Credibilidade: Hospitais acreditados ganham maior confiança da população e da comunidade médica.
  • Aprimoramento da Gestão Baseada em Dados: O monitoramento contínuo dos indicadores permite decisões estratégicas mais embasadas.

O Papel dos Sistemas de Gestão Hospitalar (HIS) na Acreditação

Os Sistemas de Gestão Hospitalar (HIS – Hospital Information System) desempenham um papel essencial na obtenção da certificação hospitalar. Esses sistemas são responsáveis por automatizar processos, garantir a rastreabilidade de informações e facilitar o monitoramento de indicadores de qualidade.

  1. Gestão Integrada de Dados: O HIS centraliza e organiza informações clínicas, administrativas e financeiras, permitindo que os gestores tenham uma visão holística do hospital.
  2. Apoio à Padronização de Protocolos: Por meio da automação de processos, os sistemas garantem que os procedimentos sigam padrões estabelecidos, facilitando a conformidade com os critérios das certificações.
  3. Monitoramento de Indicadores de Qualidade: Dashboards inteligentes e relatórios gerenciais possibilitam um acompanhamento contínuo dos indicadores exigidos pelas certificadoras.
  4. Segurança da Informação e Rastreabilidade: Os sistemas garantem que todas as ações realizadas na assistência e gestão hospitalar sejam registradas, aumentando a transparência e confiabilidade das informações.
  5. Suporte à Tomada de Decisão: A inteligência artificial e a análise de dados proporcionam insights estratégicos para a melhoria contínua dos processos hospitalares.

A JME Informática, por meio do seu HIS, já auxiliou diversos hospitais na obtenção da acreditação em diferentes níveis, garantindo a conformidade com os mais altos padrões de qualidade e segurança exigidos pelas certificadoras.

Considerações finais

A acreditação hospitalar é um processo desafiador, mas que traz benefícios inegáveis para a qualidade da assistência e eficiência da gestão hospitalar. Para superar os desafios e garantir a certificação, o uso de tecnologias como os Sistemas de Gestão Hospitalar (HIS) é indispensável. Essas ferramentas possibilitam a padronização de processos, a gestão eficiente de indicadores e a melhoria contínua da qualidade assistencial, consolidando a instituição de saúde como referência em segurança e excelência.

 

1º Simpósio de Qualidade e Segurança do Paciente

No dia 24 de abril, o Hospital Sapiranga promoveu o 1º Simpósio de Qualidade e Segurança do Paciente, reunindo gestores hospitalares, profissionais da assistência, médicos e acadêmicos de cursos de ensino superior em um espaço de aprendizado, troca de experiências e reflexão sobre práticas seguras no cuidado ao paciente.

O evento teve como objetivo fomentar a cultura da segurança, disseminando conhecimentos atualizados e estratégias que fortalecem a qualidade no atendimento prestado. Com uma programação diversificada, os participantes puderam acompanhar palestras e painéis conduzidos por especialistas da área, abordando temas como protocolos assistenciais, gestão de riscos, comunicação segura, entre outros pilares essenciais para a excelência nos serviços de saúde.

A JME Informática, referência em soluções tecnológicas para gestão hospitalar, foi uma das patrocinadoras do simpósio, reforçando seu compromisso com a inovação e o fortalecimento de boas práticas na área da saúde.

A iniciativa reafirma o compromisso do Hospital Sapiranga com a melhoria contínua dos seus processos assistenciais e administrativos, alinhando-se às melhores práticas do setor hospitalar.

O sucesso do simpósio e a expressiva participação do público confirmam a importância de espaços como este para o avanço da segurança do paciente e da qualidade no cuidado em saúde.

1º Simpósio de Qualidade e Segurança do Paciente do Hospital de Sapiranga:

Os Desafios da Interoperabilidade na Área da Saúde

A transformação digital tem impulsionado grandes avanços na área da saúde. Novos dispositivos médicos, aplicativos especializados, sistemas de gestão hospitalar e a inteligência artificial (IA) têm revolucionado a forma como diagnósticos são feitos e tratamentos são conduzidos. No entanto, a interoperabilidade entre essas tecnologias continua sendo um dos principais obstáculos para a eficiência do setor.

Interoperabilidade, em essência, refere-se à capacidade de diferentes sistemas, dispositivos e aplicações de se comunicarem de maneira eficaz, permitindo a troca e o uso de informações de forma consistente e segura. Em um ambiente hospitalar, onde dados de múltiplas fontes, como prontuários eletrônicos, exames laboratoriais e equipamentos de monitoramento, precisam ser integrados, a falta de interoperabilidade resulta em fragmentação de informações. Isso prejudica a continuidade do cuidado ao paciente e dificulta a tomada de decisões clínicas em tempo hábil.

Um dos grandes problemas está na diversidade de padrões adotados pelos fornecedores de tecnologia. Cada solução muitas vezes utiliza protocolos próprios, o que cria barreiras para a integração com outros sistemas.

Além disso, questões relacionadas à segurança e à privacidade dos dados também representam um desafio. A necessidade de garantir que informações sensíveis, como históricos médicos, sejam compartilhadas de forma segura e estejam em conformidade com regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) aumenta a complexidade da implementação de sistemas interoperáveis.

Outro aspecto crítico é o custo. A adaptação ou substituição de sistemas para garantir a interoperabilidade exige investimentos significativos, tanto em infraestrutura quanto em capacitação de equipes. Para muitas instituições, especialmente as de menor porte, esses custos representam um obstáculo considerável.

No entanto, superar esses desafios é essencial. A interoperabilidade não apenas melhora a eficiência operacional, mas também eleva a qualidade do cuidado prestado aos pacientes. Ela possibilita uma visão integrada do histórico clínico, reduz erros médicos e agiliza processos como a solicitação de exames e a obtenção de resultados.

O caminho para a interoperabilidade exige esforços coordenados entre governos, organizações de saúde e fornecedores de tecnologia. A padronização de protocolos, o incentivo à adoção de soluções interoperáveis e a criação de políticas públicas que promovam a troca de informações de forma segura são passos fundamentais. Apenas com uma abordagem colaborativa será possível construir um ecossistema de saúde mais conectado e eficiente, beneficiando pacientes e profissionais.

A interoperabilidade, apesar dos desafios, é um objetivo indispensável para o futuro da saúde. À medida que avançamos tecnologicamente, ela deve ser vista não como uma barreira, mas como uma oportunidade para transformar o cuidado em saúde e torná-lo mais integrado, acessível e centrado nas necessidades do paciente.

 

Migração de Sistemas de Gestão Hospitalar: Desafios, Cuidados e Ações para o Sucesso

A migração de um sistema de gestão hospitalar é um processo complexo e desafiador, que exige planejamento minucioso e execução coordenada. Além de envolver aspectos técnicos, a transição também impacta diretamente os fluxos de trabalho e as pessoas que operam o sistema. Neste artigo, abordaremos as dificuldades comuns, os cuidados necessários e as ações que podem ser tomadas para garantir uma migração bem-sucedida.

Principais Desafios

  1. Resistência da equipe interna: A adesão dos profissionais é essencial para o sucesso da migração. No entanto, é comum encontrar resistência, seja pelo receio de mudanças nos processos já consolidados, seja pela insegurança em relação ao uso de novas tecnologias.
  2. Falta de infraestrutura adequada: Muitos hospitais enfrentam limitações em sua infraestrutura tecnológica, como equipamentos desatualizados, conexões de internet instáveis e recursos financeiros restritos.
  3. Treinamento insuficiente: A falta de capacitação adequada pode comprometer a utilização plena do novo sistema, gerando frustração na equipe e retrabalho. Neste sentido a equipe do próprio hospital é fundamental, definindo os facilitadores e promotores para repassar o conhecimento para os demais colaboradores.
  4. Adaptação aos novos processos: Mudanças no fluxo de trabalho exigem tempo para adaptação, o que pode impactar temporariamente a produtividade e a qualidade do atendimento.
  5. Riscos de perda de dados: A migração de dados é um dos aspectos mais críticos. Erros nesse processo podem resultar na perda ou corrupção de informações essenciais, como histórico de pacientes e indicadores de desempenho.
  6. Interrupção das operações: Dependendo da estratégia de migração adotada, pode haver interrupções temporárias nos sistemas, afetando o atendimento e a eficiência operacional.

Cuidados Essenciais

  1. Planejamento detalhado: Antes de iniciar a migração, é crucial realizar um mapeamento completo dos processos existentes, identificando as áreas mais sensíveis e definindo uma estratégia de transição personalizada.
  2. Escolha de um fornecedor experiente: Trabalhar com uma empresa que possua expertise comprovada em sistemas de gestão hospitalar é fundamental para garantir suporte técnico e operacional durante o processo. A avaliação dos serviços prestados para outras instituições de saúde, do mesmo porte do seu hospital, é fundamental para ter a segurança na escolha.
  3. Comunicação transparente: Envolver todos os níveis da organização, desde a alta direção até os usuários finais, é essencial para alinhar expectativas e minimizar resistências.
  4. Testes e validações: Antes da implantação definitiva, realizar testes em ambientes controlados ajuda a identificar falhas e ajustar os processos.
  5. Garantia de backup: Realizar backups completos e seguros dos dados antes da migração é imprescindível para evitar perdas irreparáveis.
  6. Plano de contingência: Desenvolver um plano de contingência permite que o hospital esteja preparado para lidar com eventuais problemas durante a transição, reduzindo impactos negativos.

Ações para uma Migração Bem-Sucedida

  1. Promova treinamentos consistentes: O hospital deve definir uma equipe de facilitadores, que serão capacitados para repassar o conhecimento para os demais colaboradores. Esse é um dos passos mais importantes, pois a ideia de treinar todos os usuários, pode ser dispendiosa e consumir um tempo que a instituição não possui no momento da migração. Investir em treinamentos práticos e teóricos garante confiança e competência na operação do novo sistema.
  2. Implemente gradualmente: Sempre que possível, adotar uma implantação gradual permite identificar e corrigir problemas sem comprometer toda a operação hospitalar. Neste caso deve ser definido os processos e funcionalidades que já estão sendo utilizados pela instituição para depois focar em novas implementações.
  3. Monitore indicadores: Acompanhar os principais indicadores de desempenho após a migração ajuda a avaliar o impacto do novo sistema e identificar oportunidades de melhoria.
  4. Ofereça suporte contínuo: Disponibilizar suporte técnico e operacional durante os primeiros meses é essencial para garantir que os usuários superem eventuais dificuldades.
  5. Celebre conquistas: Reconhecer o esforço da equipe e celebrar os marcos atingidos durante o processo ajuda a manter o engajamento e reforça a confiança no novo sistema.
  6. Analise os processos: Durante e após a migração faça uma avaliação dos processos internos para tentar identificar melhorias que possam impactar na redução de custos, aumento da produtividade, redução de retrabalho e erros.

Conclusão

A migração de um sistema de gestão hospitalar é uma jornada desafiadora, mas com planejamento adequado, comunicação clara e suporte eficaz, é possível transformar essa transição em uma oportunidade para otimizar processos, melhorar a eficiência operacional e elevar a qualidade do atendimento. Ao envolver todos os stakeholders e adotar boas práticas, os hospitais podem superar as dificuldades e colher os benefícios de uma gestão mais moderna e integrada.